segunda-feira, 14 de julho de 2014

Boa noite.

Após pesquisas acerca do exoesqueleto, levantamos informações sobre as limitações dele e sobre alguns modelos em desenvolvimento.

Uma das  maiores dificuldades encontradas no desenvolvimento do exoesqueleto é a questão energética. Até o momento, não há fontes de energia que sustentem o mecanismo por mais do que algumas horas.

Motores de combustão interna são potentes, mas, mesmo para manter o sistema operando em níveis mais baixos, continuam a consumir combustível.

Motores leves e pequenos geralmente operam à alta velocidade para extrair energia suficiente de um cilindro de pequeno volume, tornando difícil silenciar e induzir vibrações em todo o sistema.

Uma solução em questão tem sido células de combustível eletroquímicas, pois geram energia instantaneamente e a armazenam totalmente quando ela não é necessária.

Abaixo segue alguns modelos em desenvolvimento:

HULC (Human Universal Load Carrier): desenvolvido pela Lockheed Martin para o meio militar, esse modelo é capaz de carregar 90kg e ainda permitir que o usuário se mova livremente.
Segundo a Lockheed, empresa responsável pelo HULC, um soldado com carga completa pode marchar a 4,8 km/h e correr brevemente a 16 km/h se estiver usando o equipamento.

HAL-5: apresentado em 2011, no acidente de Fukushima, como a veste do futuro para proteção de acidentes.
Apesar de ainda não existir um modelo resistente à radiação, o HAL-5 Type-B se tornou o primeiro exoesqueleto robótico pessoal a receber um certificado global de segurança. Segundo a Cyberdyne, desenvolvedora do projeto, 330 dos exoesqueletos já foram alugados a hospitais no Japão, onde eles são usados por pacientes com fraqueza muscular ou deficiências devido a derrames ou danos à espinha.

Muscle Suit:  o modelo do Kobayashi Labs substitui os motores atuadores eletrônicos com um sistema de “músculos artificiais” infláveis pneumáticos, para ajudar enfermeiras e profissionais que tomam conta de pacientes velhos ou incapacitados.

Argo ReWalk:  já foi usado para levar a ex-quiroprática Claire Lomas para o livro dos recordes. Cinco anos depois de um acidente enquanto cavalgava, que deixou Lomas paralisada do peito para baixo, ela se tornou a primeira pessoa a completar uma maratona em um exoesqueleto biônico, na Maratona de Londres em maio de 2012, usando o ReWalk.
O ReWalk, que permite que pessoas com lesões na espinha caminhem novamente, já está sendo vendido a US$ 65.000 (cerca de R$ 130.000), e tem, segundo o fabricante, 220 usuários treinados no mundo todo.

X-1: desenvolvido pela NASA, esse modelo com 25 kg foi projetado para ajudar os astronautas a se exercitarem em ambiente de microgravidade, e pode vir a ser crucial em missões no espaço profundo. Ele também pode melhorar a saúde da tripulação à bordo da Estação Espacial Internacional, e potencialmente em futuras missões de longa duração a asteroides distantes ou a Marte.






Um comentário:

  1. Pessoal, vocês poderiam pesquisar sobre o exoesqueleto apresentado na abertura da copa.

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