domingo, 20 de julho de 2014

BRA-Santos Dumont 1

Boa Noite,




Esta semana ficamos encarregados de trazer um pouco sobre o exoesqueleto apresentado brevemente durante a  abertura da copa do mundo no Brasil. A sua aparição foram pelos breves sete segundo nas margens do campo. Segundo a FIFA, o ponta pé inicial não pode ser dado no meio do campo, porque o equipamento poderia danificar o gramado. Este acontecimento acabou por ofuscar um pouco a grandiosidade do projeto e o quanto ele representa de avanço para a ciência. Como exemplo desses avanços, temos a leitura em tempo real da atividade cerebral do paciente por eletroencefalografia. Além disso, ele é capaz de retornar um feedback ao paciente, de maneira a transmitir a sensação tátil de estarem andando. Tal sensação é transmitida através de sensores de pressão temperatura e velocidade, além de placas móveis e módulos de sustentação responsáveis pelo movimento.Os sinais são captados e enviados a mochila presente na parte de trás, em que é processado e transformado em movimento de atuadores hidráulicos.

O nome escolhido para o projeto foi "Andar de novo" e foi responsável pela criação do exoesqueleto BRA-Santos Dumont 1 . A equipe contou com 156 cientistas de 25 países cujo líder era o cientista brasileiro  Miguel Nicolelis da Universidade de Duke, nos Estados Unidos.

O link abaixo mostra uma entrevista com o cientista, ao qual ele mostra mais sobre o trabalho desenvolvido.
 

Outra informação é que antes da abertura da copa, visitas foram feitas durante jogos do brasileirão para saber se as ondas eletromagnéticas dos celulares poderiam interferir no funcionamento do exoesqueleto. No entanto, as chances foram bem poucas e não acarretou riscos. É importante ressaltar que ele é equipado com uma bateria que permite seu funcionamento durante o período de duas horas.



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