segunda-feira, 4 de agosto de 2014





Bom dia.


No decorrer da semana, o grupo buscou informações a respeito do funcionamento do exoesqueleto.

Um dos modelos abordados em nosso trabalho de pesquisa é o Alberto Santos Dumont 1, do projeto Walk Again, cujo responsável é o neurocientista brasileiro Miguel Nicodelis.

O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada "interface cérebro-máquina", que vem sendo explorada por Nicolelis desde 1999. Essa interface é a ligação entre o tecido cerebral vivo, o registro de atividade elétrica desse tecido e qualquer artefato eletrônico, mecânico ou virtual que possa receber esses sinais elétricos decodificados e realizar algum comportamento com esses sinais. O objetivo é ler a atividade elétrica do cérebro, extrair dela os comandos motores que são produzidos para se gerar um comportamento e transformá-los em comandos digitais , pois, com isso, é possível transmitir esses comportamentos digitalizados a uma máquina que pode tentar realizar essa atividade motora de acordo com o pensamento do cérebro. 

No caso do exoesqueleto do projeto Walk Again, uma touca especial vai captar as atividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Eletrodos presentes na touca captam os sinais dos neurônios da pessoa e os transmitem para a central do equipamento. O computador central decodifica os sinais recebidos e devolvem ao paciente, por meio do exoesqueleto, a informação de movimento. Para se regular o movimento existem sensores na parte inferior do traje; estes enviam sinais vibratórios para o braço dos indivíduos sempre que o traje toca o chão.


Infográfico - Veja como funciona o exoesqueleto que vai possibilitar que jovem dê pontapé inicial da Copa do Mundo (Foto: Infográfico)

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