Bom dia.
No decorrer da semana, o grupo buscou informações a respeito do funcionamento do exoesqueleto.
Um dos modelos abordados em nosso trabalho de pesquisa é o Alberto Santos Dumont 1, do projeto Walk Again, cujo responsável é o neurocientista brasileiro Miguel Nicodelis.
O princípio envolvido no funcionamento do exoesqueleto é a chamada
"interface cérebro-máquina", que vem sendo explorada por Nicolelis desde
1999. Essa interface é a ligação entre o tecido cerebral vivo, o registro de atividade elétrica desse tecido e qualquer artefato eletrônico, mecânico ou
virtual que possa receber esses sinais elétricos decodificados e realizar algum
comportamento com esses sinais. O objetivo é ler a atividade elétrica do
cérebro, extrair dela os comandos motores que são produzidos para se gerar um
comportamento e transformá-los em comandos digitais , pois, com isso, é
possível transmitir esses comportamentos digitalizados a uma máquina que pode
tentar realizar essa atividade motora de acordo com o pensamento do cérebro.
No caso do exoesqueleto do projeto Walk Again, uma touca especial
vai captar as atividades elétricas do cérebro por eletroencefalografia. Eletrodos
presentes na touca captam os sinais dos neurônios da pessoa e os
transmitem para a central do equipamento. O computador central
decodifica os sinais recebidos e devolvem ao paciente, por meio do
exoesqueleto, a informação de movimento. Para
se regular o movimento existem sensores na parte inferior do traje;
estes enviam sinais vibratórios para o braço dos indivíduos sempre que o
traje toca o chão.