Boa noite.
Após pesquisas acerca do exoesqueleto, levantamos informações sobre as limitações dele e sobre alguns modelos em desenvolvimento.
Uma das maiores dificuldades encontradas no desenvolvimento do exoesqueleto é a questão energética. Até o momento, não há fontes de energia que sustentem o mecanismo por mais do que algumas horas.
Motores de combustão interna são potentes, mas, mesmo para manter o sistema operando em níveis mais baixos, continuam a consumir combustível.
Motores leves e pequenos geralmente operam à alta velocidade para extrair energia suficiente de um cilindro de pequeno volume, tornando difícil silenciar e induzir vibrações em todo o sistema.
Uma solução em questão tem sido células de combustível eletroquímicas, pois geram energia instantaneamente e a armazenam totalmente quando ela não é necessária.
Abaixo segue alguns modelos em desenvolvimento:
HULC (Human Universal Load Carrier): desenvolvido pela Lockheed Martin para o meio militar, esse modelo é capaz de carregar 90kg e ainda permitir que o usuário se mova livremente.
Segundo a Lockheed, empresa responsável pelo HULC, um soldado com carga
completa pode marchar a 4,8 km/h e correr brevemente a 16 km/h se
estiver usando o equipamento.
HAL-5: apresentado em 2011, no acidente de Fukushima, como a veste do futuro para proteção de acidentes.
Apesar de ainda não existir um modelo resistente à radiação, o HAL-5
Type-B se tornou o primeiro exoesqueleto robótico pessoal a receber um certificado global de segurança.
Segundo a Cyberdyne, desenvolvedora do projeto, 330 dos exoesqueletos já foram alugados a
hospitais no Japão, onde eles são usados por pacientes com fraqueza
muscular ou deficiências devido a derrames ou danos à espinha.
Muscle Suit: o modelo do Kobayashi Labs substitui os motores atuadores
eletrônicos com um sistema de “músculos artificiais” infláveis
pneumáticos, para ajudar enfermeiras e profissionais que tomam conta de
pacientes velhos ou incapacitados.
Argo ReWalk:
já foi usado para levar a ex-quiroprática Claire Lomas para o livro dos
recordes. Cinco anos depois de um acidente enquanto cavalgava, que
deixou Lomas paralisada do peito para baixo, ela se tornou a primeira pessoa a completar uma maratona em um exoesqueleto biônico, na Maratona de Londres em maio de 2012, usando o ReWalk.
O ReWalk, que permite que pessoas com lesões na espinha caminhem
novamente, já está sendo vendido a US$ 65.000 (cerca de R$ 130.000), e
tem, segundo o fabricante, 220 usuários treinados no mundo todo.
X-1: desenvolvido pela NASA, esse modelo com 25 kg foi projetado para ajudar os astronautas a se exercitarem em
ambiente de microgravidade, e pode vir a ser crucial em missões no
espaço profundo. Ele também pode melhorar a saúde da tripulação à bordo
da Estação Espacial Internacional, e potencialmente em futuras missões
de longa duração a asteroides distantes ou a Marte.